30 de junho de 2010

Ode ao amor embalado por músicas de Maria Bethânia.

"Entre Nós", espetáculo da Cia. Vias da Dança inicia apresentações com canções interpretadas por Maria Bethânia.

O espetáculo “Entre Nós”, da Cia. Vias da Dança, entra em cartaz a partir desta sexta-feira (2), no teatro Barreto Júnior, Recife-PE. A peça só será exibida às sextas-feiras, sempre às 20h. O ingresso custa R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).
O espetáculo – de dança contemporânea – é uma espécie de ode ao amor, embalada por músicas interpretadas por Maria Bethânia, que canta ao início, ou fim, do sentimento.

Estão no elenco: Juan Guimarães, Eduardo Carvalho, Simone Carvalho, Andréa Salcedo, Ana Gama, Fernando Oliveira, Januária Finizola e Patrícia Cruz. A coreografia fica por conta de Ivaldo Mendonça, e a direção é de Heloísa Duque.

Informações:
Fone: (81) 3326.4177
R. Estud. Jeremias Bastos, 121
Pina - Recife - PE


Fã-clube Grito de Alerta 

29 de junho de 2010

A coleção de joias que remete a Bethânia, Bethânia, Bethânia.

Há 25 anos, Ricardo Filgueiras abandonou a arquitetura para se dedicar à joalheria, paixão descoberta durante uma viagem. Por acaso, o carioca se deparou com um curso de joalheiros em Nova York, iniciou sua produção por hobby quando retornou ao Brasil, e suas peças começaram a ganhar notoriedade entre artistas, profissionais de moda e colecionadores.

A partir de um amigo que comentava com outro amigo, de repente as visitas à loja viraram uma romaria para ver "os aneis de Ricardo". Com uma produção de aneis que causaram tanta comoção, o designer de joias atraiu os olhares dos estilistas paulistas Reinaldo Lourenço e Glória Coelho, do editor Michael Roberts, da "Vanity Fair", a atriz Glória Pires, a estilista Lenny Niemeyer, o diretor Alberto Renault e até Maria Bethânia, conhecida por não circular à toa. O que vem atraindo tantas pessoas, são... pessoas. Ou melhor, a representação, com ouro, prata e pedras, da visão de Ricardo sobre etnias.
A conhecida diretora Bia Lessa foi à loja de Ricardo Filgueiras atrás de um anjo da guarda para dar de presente quando viu os anéis: - O Ricardo me mostrou os aneis e eu só pensava: Bethânia, Bethânia, Bethânia. Tinha tudo a ver com ela. Ricardo é um artesão que pensa o homem e as angústias humanas - diz a diretora em reportagem para um jornal.
Bia Lessa não foi a única a pensar em Maria Bethânia. Regina Casé levou a amiga para ver a coleção. A mesma Regina que usou cinco anéis da série etnias no prêmio da MTV.

O lançamento da linha étnica coincide com o aniversário de 25 anos como designer de Ricardo, carioca que se formou em engenharia, chegou a fazer pós-doutorado, mas, o hobby falou mais alto. Entre cursos de moda e design gráfico, chamou-lhe a atenção o de joalheria.
- Joalheria para mim era um mistério que ninguém ousaria ensinar ou revelar. Eu tinha uma imagem mítica de seres escondidos em cavernas fazendo coisas mágicas. Um curso de joalheria? Eu tinha que fazer. 
Através de pesquisas, inicou o trabalho. Pensou num índio sem nacionalidade, universal, meio xamã, meio americano, meio mexicano. O índio, em ouro amarelo, foi seguido de um árabe em ouro branco e jatos de areia. Depois ele quis uma figura com raizes mais longínquas. Nasceu o negro/africano nômade/massai, em ouro rosa com turmalina paraíba. 
O intervalo de criação entre as peças era de um mês. Enquanto terminava uma e começava outra, convidava amigos para ver a coleção se desevolvendo e "plasmar as impressões". Assim, foi surgindo a polinésia, em ouro com flores verdes, O velho sábio chinês, o marajá, em ouro braco e rosa com pérolas e a gueixa. Dez figuras que viraram referência para outras criações: pingentes, frascos, anéis menores e cartões.
Para o designer as figuras representam a convivência das diferenças - pondera. Para ele a única intenção é deixar uma mensagem construtiva.

Na contramão das coleções temáticas, ele prefere criar jóias personalizadas. “Sinto prazer em desvendar o desejo de uma pessoa”, conta. “A joalheria feita com amor, com uma mensagem bacana é o que está em alta”, ensina o designer, que tem loja em Ipanema, Rio de Janeiro. 


Fã-clube Grito de Alerta

24 de junho de 2010

Maria Bethânia em homenagem para Amália Rodrigues.

No próximo fim de semana, na madrugada de sábado (26) para domingo, às 00h05, o Programa Almanaque da Globo News mostra o culto à cantora portuguesa Amália Rodrigues, em Lisboa. 

A cantora portuguesa faria 90 anos em julho, morreu há quase 11 anos, mas continua viva na paixão dos portugueses. Ainda hoje, é a única mulher com túmulo do Panteão Nacional, que só admite celebridades do porte de Pedro Álvares Cabral, Luis de Camões, Vasco da Gama, entre outros. O túmulo de Amália é o único que tem flores cuidadas e renovadas todos os dias por seus fãs. Aliás, os Amalianos continuam em plena atividade. É um grupo de fãs que se reunia uma vez por ano com Amália para comer, cantar e dançar.

O Almanaque percorreu Lisboa pelos caminhos de Amália. Foram desde à freguesia da Pena, em Lisboa, onde ela nasceu, e por onde cantava desde os 6 anos de idade até a casa onde ela morou por quase 50 anos, onde é aberta à visitação pública e lá é encontrado desde o papagaio africano, Chico, que Amália adorava, a roupas, réplicas da coleção de jóias e condecorações que, quando viva, mantinha escondidas. 
Depoimentos como os dos guitarristas Joel Pina que com 90 anos de idade, diz que foram só momentos magníficos, que Amália era tratada como embaixadora de Portugal, e Jorge Fernando com 50 anos que afirma que ninguém passava impune pela grandeza de Amália. Das empregadas Estrela Carvas, que é a guia das visitas à Casa-Museu, e com Leonildes Henriques, que acompanhou Amália nos últimos 13 anos de vida e que publicou no ano passado o livro "Os Meus 30 Anos com Amália", escrito pela jornalista Maria Inês de Almeida. E da cantora brasileira Maria Bethânia que declara sua admiração à fadista.
Amália era uma grande diva não só em Portugal, mas em vários países. Na França, imploraram para que ficasse no país e se tornasse uma cantora francesa; em Hollywood, a chamaram para ser estrela de cinema. Na Itália, era adorada. No Brasil, tinha fãs como Caetano Veloso e Maria Bethânia.

Amália gravou o primeiro disco no Brasil em 1945. Casou-se aos 40 anos com um engenheiro brasileiro, César Seabra. Chegou a largar o fado e a morar oito meses no Rio de Janeiro. Mas Lisboa e o fado a chamaram e ela voltou.
Amália cantava fados, mas gostava de interpretar canções em francês, inglês e espanhol. Gostava do destino triste dos fados, mas também das cantigas alegres.
Com a morte do marido, as já provadas injustas acusações de fascista e com o coração debilitado, Amália foi ficando cada vez mais reclusa. Passava a maior parte do tempo na casa de praia no Alentejo, com as flores que tanto gostava e os animais.

Uma noite, sentiu-se muito mal e disse a Lili que queria voltar para Lisboa. Morreu na madrugada do dia 6 de outubro de 1999, no banheiro, provavelmente traída pelo coração. Como dizia uma cozinheira da fadista, Amália era uma feiticeira. E o feitiço continua.

Confira no Almanaque, na madrugada de sábado (26) para domingo, às 00h05.


Fã-clube Grito de Alerta.

23 de junho de 2010

Mangueira do Amanhã reverenciará os Doces Bárbaros.

Mangueira do Amanhã divulga sinopse do enredo.

A representante da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira nos desfiles mirins, que levará para a Passarela do Samba a reedição do samba "Atras da verde e rosa só não vai quem já morreu", originalmente apresentado em 1994, divulgou a sinopse do tema, desenvolvido por Deise Loureiro Dias e Miriam Monteiro.
A escola mirim que desde o carnaval 2005 reedita sambas que marcaram época na verde-e-rosa, para o próximo ano aderiu a solicitação da AESM-RIO (Associação das Escolas de Samba Mirins do Rio de Janeiro) de levar uma grande obra, fazendo com que seus componentes e público cantem um dos sambas mais conhecidos da Mangueira. Segundo a sinopse, a preocupação da Estação Primeira de Mangueira e de sua escola mirim foi e será sempre a preservação dos valores culturais aliados a brasilidade. 
Assim, o enredo da Mangueira do Amanhã, para o Carnaval 2011, reverenciará e tentará mostrar o impacto da contribuição de quatro maravilhosos cantores baianos: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia e Gal Costa, que formaram os Doces Bárbaros. Fundadores da Tropicália fizeram, através dela, uma abordagem ao mesmo tempo realista, ufanista e poética da realidade brasileira.

O enredo priorizará a contemporaneidade dos quatro baianos. Também destacará dois pontos marcantes e conhecidos de duas grandes cidades brasileiras: Os Arcos da Lapa e o Farol da Barra. 
Haverá uma confraternização do Rio de Janeiro através da Mangueira do Amanhã e a Bahia através da homenagem que a agremiação realizará para seus quatro filhos queridos.

Dentre as marcantes contribuições musicais pode-se destacar: SEM LENÇO SEM DOCUMENTO, CHUVA DE PRATA, LONDON LONDON, MEL, EXPLODE CORAÇÃO, MENINO DO RIO, AQUELE ABRAÇO, LUA DE SÃO JORGE, DOMINGO NO PARQUE, FESTA DO INTERIOR, TIGRESA, etc.

Reedição samba do Carnaval de 1994 da Estação Primeira de Mangueira, tema desenvolvido pelo carnavalesco Ivalmar Magalhães.
Desenvolvimento para do enredo de 2011 da Mangueira do Amanhã por Deise da Volta Loureiro Dias e colaboração de Miriam Monteiro.


Fã-clube Grito de Alerta

9 de junho de 2010

Canções de Chico Buarque inspiram contos do livro `Essa História Está Diferente´

Contos inspirados em canções de Chico Buarque foram lançados ontem em São Paulo. 
Dez dos contistas mais expressivos da literatura contemporânea aceitaram fazer parte de um projeto tanto fascinante quanto desafiador: buscar inspiração em letras de algumas canções de Chico Buarque para criar contos.
O resultado pode ser observado em “Essa História Está Diferente” (ed. Companhia das Letras, R$ 45), que foi lançado em São Paulo nesta terça-feira, dia 8.

Organizado por Ronaldo Bressane, o livro traz histórias inéditas de escritores tão talentosos e de estilos díspares entre si como Mia Couto, Xico Sá, Luís Fernando Veríssimo e João Gilberto Noll.

Mia Couto adaptou, por exemplo, a canção “Olhos nos Olhos”, que Chico escreveu para Maria Bethânia nos anos 70. O bolero “Folhetim”, sucesso na voz de Gal Costa naquela mesma década, inspirou um conto de autoria de Xico Sá.

Luís Fernando Veríssimo usou seu humor refinado para adaptar Feijoada Completa”, e coube a João Gilberto Noll se basear na letra da pungente “As Vitrines” para contar uma história.

Veja os autores e as canções

Alan Pauls – “Ela Faz Cinema”
André Sant’Anna – “Brejo da Cruz”
Cadão Volpato – “Carioca”
Carola Saavedra – “Mil Perdões”
João G. Noll – “As Vitrines”
Luís Fernando Veríssimo – “Feijoada Completa”
Mário Bellatin – “Construção”
Mia Couto – “Olhos nos Olhos”
Rodrigo Fresán – “Outros Sonhos”
Xico Sá – “Folhetim”


O livro pode ser adquirido no site da Editora Companhia das Letras:

Uma surpresa a cada virada de página. Com as canções de Chico na cabeça, o leitor vai se admirar com as inúmeras possibilidades narrativas que elas inspiram e com o inesgotável gênio criativo desses principais nomes da literatura contemporânea.
 
 
Fã-clube Grito de Alerta

3 de junho de 2010

Maria Bethânia é a surpresa para Erasmo Carlos.

Erasmo Carlos comemora 50 anos de carreira e 69 anos de vida no programa Altas Horas.

O eterno Tremendão recebeu diversos convidados durante a gravação do Altas Horas em sua homenagem. E para fazer uma "festa de arromba", ele recebeu amigos famosos durante a gravação do Programa da TV Globo, apresentado por Serginho Groisman, nesta quarta-feira (2), no Rio de Janeiro. Bem no estilo Jovem Guarda, o cantor manteve o visual de roqueiro: jaqueta escura de couro e calça jeans bem justa.

Na atração, Adriana Calcanhotto, Luiz Melodia, Frejat, Paula Toller, Marcelo D2, Roberta Sá, Fernanda Abreu, Sandra de Sá, Marcelo Camelo   e Wanderléa relembram alguns dos sucessos do Tremendão.


A surpresa ficou por conta da presença de Maria Bethânia, a convidada especial, que emocionou o Tremendão ao cantar As Canções que Você Fez Pra Mim e Sentado à Beira do Caminho. Bethânia roubou a cena e conquistou a simpatia da jovem plateia, sendo ovacionada. Como já é de costume, Bethânia cantou descalça e revelou sua timidez em frente às câmeras. "Estou completamente fora de si. Só sei fazer bem palco, não sou boa de TV", disse ela, que fez questão de levar sua própria banda para a gravação.
 
O Altas Horas especial irá ao ar na madrugada de sábado para domingo, após
o Supercine, data em que o Tremendão completa 69 anos de idade.
  
Fã-clube Grito de Alerta.
www.gritodealerta.com
www.orkut.com/Community.aspx?cmm=2150049