30 de outubro de 2011

Alcione: 40 Anos de Carreira com Duas Faces



Com quatro décadas à serviço do samba, Alcione apresenta o espetáculo Duas Faces resultado do primeiro projeto do selo Marrom Music, distribuído pela Biscoito Fino. O projeto foi dividido em dois CDs e DVDs ao vivo: Duas Faces – Jam Session, gravados na casa da maranhense, e Duas Faces – Ao Vivo na Mangueira, gravado na quadra da escola carioca. O primeiro, contou com participações de Maria Bethânia, Emílio Santiago, Lenine, Djavan, Martinho da Vila e Áurea Martins. 

No segundo trabalho, Alcione comparece ao lado de Leci Brandão, Jorge Aragão, Diogo Nogueira, MV Bill e Maíra Freitas, filha de Martinho da Vila. A abertura do espetáculo foi feita pela Orquestra de Violinos do Centro Cultural Cartola regida pela maestrina Noemi Uzeda e formada por adolescentes da região. O encerramento ficou por conta da Bateria da Estação Primeira. No repertório, regravações como Meu Ébano, Basta de Clamares Inocência, Tem Dendê/Figa Guiné, Entidade, Na Mesma Proporção, Poder da Criação, Cajueiro Velho, entre outras. 

Alcione e Maria Bethânia interpretam ‘Sem mais Adeus’ de Francis Hime e Vinicius de Moraes.


28 de outubro de 2011

À querida Nicinha



Se algum dia eu conseguir cantar bonito

Muito terá sido por causa de você, Nicinha
A vida tem uma dívida com a música perdida
No silêncio dos seus dedos
E no canto dos meus medos
No entanto você é a alegria da vida.

Em 1975, Caetano Veloso apresentou ao público a música 'Nicinha', faixa do álbum 'Qualquer Coisa'. Na canção, Caetano se refere à Nicinha como inspiração musical e talento esquecido da música brasileira.


Nossa homenagem e saudade...

9 de outubro de 2011

Recital relança livro "Maria Bethânia Guerreira Guerrilha"

Ode poética a Maria Bethânia proibida pelo regime militar ganha nova edição, 43 anos depois, com dois shows-recitais da cantora.


Adaptado de Luiz Felipe Reis [O Globo - 4 de outubro de 201]

Às duas horas da manhã, Maria Bethânia foi surpreendida com 20 homens à porta de casa. Era dezembro de 1968. O AI-5 fora decretado havia poucos dias, e, sem qualquer explicação, a cantora foi levada a um quartel da Zona Norte do Rio. O interrogatório atravessou a madrugada.

Em São Paulo, Caetano Veloso e Gilberto Gil já haviam sido presos. Os militares queriam informações sobre Geraldo Vandré. Mas não só. Insistiam em perguntas sobre um livro que o poeta Reynaldo Jardim havia escrito em homenagem à cantora. O título. Maria Bethânia Guerreira Guerrilha, havia feito soar o alerta vermelho nos órgãos de repressão sobre a cantora que, três anos antes, causou impacto no show Opinião, em que entoava, substituindo Nara Leão, uma inflamada versão de Carcará, de João do Vale e José Candido.

"Foi um período terrível... Fui presa no rio de Janeiro, dentro da minha casa (...) Queriam saber por que eu causei esse livro, por que esses cara escreveu esse livro para mim... É um poema lindo do Reynaldo, uma coisa de amor que ele fez (...) Eles mostraram o depoimento dele e batia com o que dizia: "Eu sou uma mulher de palco, ele assistiu ao meu espetáculo. É um intelectual, um poeta, e queria escrever um poema, que deu num livro que foi publicado e logo proibido", lembrou a cantora numa entrevista a Marília Gabriela, no programa "Cara a Cara", em 1992.


Lançado no dia 28 de novembro de 1968, com mil cópias, a obra circularia por apenas 15 dias. Considerada subversiva e pornográfica, Maria Bethânia Guerreira Guerrilha foi retirada das livrarias e seus exemplares foram queimados - inclusive o que foi entregue à cantora. Agora, oito meses após a morte do autor e 43 anos depois de sua primeira e única impressão, a obra será publicada pela editora Móbile. O lançamento será acompanhado de duas edições especiais do show-recital Bethânia e as palavras, que a cantora realiza nos dias 18 e 19 no teatro SESC Ginástico no Rio de Janeiro.


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8 de outubro de 2011

DVD "O Homem que Engarrafava Nuvens"





"Quando as pessoas pensam em música brasileira, pensam em samba e bossa nova. Entre esses dois ritmos, há uma década esquecida, um período em que um ritmo nordestino foi levado ao sul, tomou o país como um furacão, e logo se espalhou pelo mundo. É o mais excitante e autêntico de todos os sons brasileiros, o Baião. “O Homem Que Engarrafava Nuvens” é sobre o criador desse movimento musical, o compositor, advogado, deputado federal e criador das leis de direito autoral, Humberto Teixeira.


Dirigido por Lírio Ferreira, o premiado diretor de “Árido Movie”, “Cartola” e “Baile Perfumado”, esse documentário-musical, que saiu em DVD pela Biscoito Fino, conta a história de Humberto Teixeira, o “Doutor do Baião”, o compositor por trás de clássicos como Asa Branca, uma das canções mais populares do Brasil. O filme não é só uma celebração de genialidade poética e musical de Teixeira, mas é também uma jornada de descoberta, do sertão, do baião, da cultura e da história do Brasil.

Participação de grandes artistas como: Maria Bethânia, Elba Ramalho, Gilberto Gil, Bebel Gilberto, Fagner, Zeca Pagodinho, Caetano Veloso, Luiz Gonzaga, Lenine, Cordel de Fogo Encantado, Chico Buarque, Sivuca, Carmélia Alvez, Rita Ribeiro... entre outros".


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