Grito! Ano Mundial da Árvore.

Foi inaugurada nesta quinta-feira (07) a exposição "Grito! Ano Mundial da Árvore", do artista visual Frans Krajcberg. A mostra traz 13 esculturas, oito relevos e 16 fotos de árvores para o público soteropolitano.

As 37 peças estarão expostas na Sala Contemporânea do Palacete das Artes Rodin Bahia, localizado no bairro da Graça, em Salvador. Além disso, estreou na sexta o documentário O Grito de Krajcberg, narrado pela cantora Maria Bethânia. O vídeo foi idealizado pela jornalista e pesquisadora Renata Rocha e mostra a trajetória do artista. As ações marcam a comemoração dos 90 anos do artista polonês, que está radicado em Nova Viçosa, no interior da Bahia, desde a década de 70.

O Grito de Krajcberg, narrado por Maria Bethânia, mostra a trajetória do artista Frans Kdrajcberg em prol da natureza e do meio ambiente.

"Minha criação é minha revolta contra o barbarismo que praticam contra a floresta e um alerta ao povo brasileiro", conta ele. "Minha luta é para incentivar que o brasileiro conheça o seu país e os seus dramas."

Com duração de 70 minutos, o documentário é uma produção independente da jornalista, que mergulha na história e nas visões do artista através de fotografias, depoimentos, testemunhos e registros de sua obra. Entre os nomes que testemunham sobre o artista no longa estão o governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner; a primeira dama do Estado, Fátima Mendonça; os artistas Emanoel Araujo, Cristiane Torloni, Victor Fasano, Justino Marinho, Anna Letycia, Carlos Vergara entre outros.

Frans Krajcberg - Artista plástico naturalizado brasileiro e reconhecido mundialmente pela força de sua obra; acumula vários títulos, honrarias e prêmios por sua postura ética e humanística diante dos problemas socioambientais. Kracjberg correu o mundo debatendo os sérios problemas que ameaçam a saúde do planeta, além de realizar centenas de exposições. A sua trajetória mostra a riqueza de um ativista que construiu uma história de vida única. Desde as suas experiências ao servir ao exército soviético durante a Segunda Guerra Mundial, época em que perdeu toda a família nos campos de concentração nazista, até chegar ao Brasil, em 1948, onde chegou a passar fome e dormir nas praças públicas do Rio de Janeiro.

A visitação é gratuita e estará aberta ao público de sexta até o dia 05 de junho, de terça à sexta das 10h às 18h; aos sábados, domingos e feriados o horário é das 13h às 17h.

Abraços,

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