29 de julho de 2012

Lp Oásis de Bethânia


Maria Bethânia em coletiva de divulgação do novo CD, nesta quarta (28), no Rio de Janeiro (Foto: José Raphael Berrêdo / G1)

Foto: José Raphael Berrêdo / G1

“Pensar que existe esse lugar no meu país me coloca do tamanho que eu sou. É uma situação limite que Deus colocou, um lugar onde falta tudo. O sertão é resignação, dignidade e silêncio”.
Assim Maria Bethânia se referiu à capa de “Oásis de Bethânia” ocasião de seu lançamento em março deste ano. Agora, esse disco, tem sua versão em LP que já se encontra em pré-venda. O LP de Bethânia (Biscoito Fino) tem a belíssima foto de Gringo Cardia do sertão de Alagoas que diz Bethânia ser o lugar onde pode mante-se centrada, com os pés no chão.
O título “Oásis de Bethânia” foi inspirado num texto da própria Maria Bethânia, sendo seu 50º trabalho (34 entre LPs e CDs, gravados em estúdio, e 16 ao vivo) em 47 anos de carreira.

FAIXAS

01  Lágrima
Autores: Candido das Neves

02  O Velho Francisco
Autores: Chico Buarque
Participação especial: Lenine

03  Vive - Inédita
Autores: Djavan Participação especial: Djavan

04  Casablanca
Autores: Roque Ferreira

05  Calmaria - Inédita
Autores: Jota Velloso
*Citação: Não Sei Quantas Almas Tenho
Autores: Bernardo Soares
Edição Fauzi Arap

06  Fado - Inédita
Autores: Roque Ferreira

07  Barulho
Autores: Roque Ferreira

08  *Citação: Lágrima
Autores: Sebastião Nunes / Garcia Jr. / Jackson do Pandeiro
Calúnia
Autores: Marino Pinto / Paulo Soledane

09  Carta de amor - Inédita
Autores: Paulo Cesar Pinheiro
*Texto: Maria Bethânia

10  Salmo
Autores: Rafael Rabelo e Paulo Cesar Pinheiro


26 de julho de 2012

Encontro Maria Bethânia com Zuza Homem de Mello




Como parte da série de shows em que Maria Bethânia interpreta a obra de Chico Buarque, o Circuito Cultural Banco do Brasil promove no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB) encontro aberto ao público no qual falará da trajetória de sua carreira com Zuza Homem de Mello.
Uma conversa entre o musicólogo e jornalista com a mais autoral das cantoras brasileiras. Durante o encontro, serão debatidos temas como o início da carreira de Bethânia, a sua formação musical, a relação com as canções e com o irmão, Caetano. Bethânia também vai contar como Dalva de Oliveira, Vinicius de Moraes, Tom Jobim e a Jovem Guarda, mais particularmente Roberto Carlos, influenciaram sua carreira, além de discorrer sobre artistas que a atraem no cenário de hoje, como Adriana Calcanhotto, Arnaldo Antunes e Vanessa da Matta.  Sobre Chico Buarque, de quem já gravou mais de cinquenta canções, Bethânia falará sobre o primeiro contato com a obra do compositor, a primeira música gravada por ela, o show que fizeram juntos em 1975, além de detalhes sobre as apresentações do Circuito Cultural Banco do Brasil.

Encontro Maria Bethânia
Mediação: Zuza Homem de Mello
Data: 2 de agosto (qui), 12h30
Teatro I
Entrada gratuita.
Distribuição de 120 senhas uma hora antes do início do evento.


24 de julho de 2012

Baú da Dona Ivone - A Dama do Samba




Aos 91 anos, Dona Ivone Lara subirá no palco do Teatro Rival, na Cinelândia, para apresentar o cd Baú da Dona Ivone, nesta quarta-feira (25/07/2012), às 19h30m.  

No show, a Dama do Samba contará com as participações de André Lara, Áurea Martins, Delcio Carvalho, Juninho Thybau, Luiza Dionísio, Monarco e Nelson Sargento.

O Projeto Baú da Dona Ivone, apoiado pela Prefeitura do Rio de Janeiro(PCRJ) e produzido pelo Instituto de Desenvolvimento do Esporte e da Cultura (IDEC), apresenta um CD com 12 obras inéditas de DONA IVONE LARA que passam por diversos momentos da trajetória de Dona Ivone Lara e seus parceiros. As obras abordam temáticas do Universo afetivo da primeira Dama como as escolas de samba da cidade do Rio de janeiro, o amor, a vida em família, a espiritualidade ancestral e a Bahia que esporadicamente aparece de forma carinhosa no repertório de Dona Ivone. Além do forte conteúdo social o CD conta com a participação de grandes nomes do SAMBA e da MPB que interpretam divinamente as canções, que não mais poderiam estar guardadas, longe do acess o do grande público.


Maria Bethânia, Caetano Veloso, Beth Carvalho, Diogo Nogueira, Nei Lopes, dividem músicas que falam do seu afeto com as escolas de samba da cidade do Rio de Janeiro, o amor, a vida em família, a espiritualidade ancestral e a Bahia que aparece de forma carinhosa no repertório da também compositora.
Todas as pessoas que forem ao Teatro Rival receberão o cd “Baú da Dona Ivone” que não será comercializado. Mas, cópias deles serão distribuídas em escolas da rede municipal de ensino.
O valor dos ingressos varia entre - R$ 60 a inteira, R$ 45 para os 200 primeiros pagantes e R$ 30 meia-entrada para estudantes, idosos, professor da rede municipal e a lista amiga.

Ficha técnica do Show:
VIOLÃO DE 6 CORDAS – JULINHO SANTOS
CONTRABAIXO – DUDU DIAS
CAVAQUINHO – MAURICIO VERDE
BATERIA – LUCIANO BROA
TECLADOS – NÉLIO JUNIOR
PERCUSSÃO – ÁLVARO BARCELOS/ DADÁ COSTA SOPROS – HENRI POGGI
CÔRO: ARI BISPO/SARAH/CIRANINHO
DIREÇÃO MUSICAL: MAURICIO VERDE
DIREÇÃO GERAL: BRUNO CASTRO


15 de julho de 2012

El sonido desnudo de Bethânia


lanacion.com

En su nuevo disco, la artista busca la mayor intensidad con el mínimo de medios. Foto: EFE 



Por Fernando López | LA NACION em 15 de julho de 2012

"El oasis de Maria Bethânia es el sertão, "donde no hay nada, no hay agua, la vida es seca. El límite que Dios colocó -dice ella-; el que me muestra del tamaño que soy". La bahiana quiso recrear esa situación de desierto, de aridez, y también de autoconocimiento, para encarar el nuevo álbum, el número 50 y el primero que firma como responsable de la creación general, compartida con el bajista Jorge Helder. Quería un disco desnudo, sólo la voz y uno o dos instrumentos: en el Oásis de Bethânia se busca la mayor intensidad con el mínimo de medios. Es un trabajo personal, que la expresa íntimamente en sus sentimientos: soledad, nostalgia, rabia, dolor y el goce intenso de la vida. Habría querido hacerlo sola, pero optó por otra innovación: convocó a artistas diversos para que produjeran cada tema. Uno es, claro, Jaime Alem, su arreglador por años, que realza el "Fado" con su viola caipira en lugar de la guitarra portuguesa. Otro, Lenine, que inyecta swing en "O velho Francisco", la canción de Chico Buarque que presentaba, sin saberlo, al que sería eje de su última novela, la admirable Leche derramada . Otro más, Hamilton de Holanda, cuyo bandolín seduce en "Lágrima", inmejorable apertura. No hay riesgo de que la multiplicidad de lenguajes conspire contra la unidad del disco: la personalidad artística de la bahiana impone el sello inconfundible.

Bethânia cambia para seguir siendo la misma. La variedad de sonoridades suma atractivos a un programa cuyos relativos altibajos la voz -poderosa, intacta, cada vez más precisa y refinada en la búsqueda de matices- se encarga de velar. Para el repertorio, elige los temas que mejor traducen su estado de espíritu: en "Salmo" canta su renovada fe en la vida; "Calmaria", sólo acompañada por dos berimbaus, ilustra el período de aislamiento y reflexión que vivió el año pasado y la conduce a la poesía para definirse a sí misma con versos de Fernando Pessoa. Del repertorio de su admirada Dalva de Oliveira, escoge un viejo éxito, "Calúnia", y hace de él una presumible respuesta a quienes la colocaron en el centro del escándalo mediático que generó el apoyo oficial a un blog dedicado a la poesía en el que ella se encargaría de leer los textos. El proyecto fue abandonado, pero el episodio le dejó su marca.

El desahogo de "Calúnia" se vuelve rabiosa cólera, con sus propias palabras, en "Carta de amor", donde descubre la agresividad de una mujer acosada. "No te metas conmigo que no ando sola" advierte en falsete en el comienzo de esta mezcla de textos declamados y trechos en clave de samba de roda (aporte de Paulo Cesar Pinheiro), y se declara protegida por todas las entidades humanas o sobrenaturales, del Niño Dios a Iemanjá. "No pruebo tu hiel, no piso tu suelo", le dedica a su innominado destinatario. Y cuando le preguntan si es su respuesta a quienes se ensañaron con ella, responde: "Al que le quepa el sayo, que se lo ponga". Poco importa eso, importa el resultado: uno de esos estremecedores relámpagos poético-dramáticos que suele alcanzar en sus shows y en sus registros. Y el momento más vibrante del disco.."


13 de julho de 2012

Circuito Cultural Banco do Brasil JULHO-AGOSTO 2012





Depois de escalas em Curitiba, São Paulo, Ribeirão Preto, Goiânia e Recife, o Projeto Circuito Cultural Banco do Brasil volta às cidades de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Salvador. Na série de shows, que serão realizados nos meses de julho e agosto, Sandy reverencia Michael Jackson, Maria Bethânia interpreta a obra de Chico Buarque e Lulu Santos canta a fase roqueira de Roberto e Erasmo Carlos.

Maria Bethânia, que já interpretou mais de 50 canções de Chico Buarque ao longo de seus 45 anos de carreira, vai interpretar músicas como "Vai Trabalhar, Vagabundo", "Valsinha" e o samba-enredo "Chico Buarque da Mangueira", além de "Olhos nos olhos" e "Rosa dos Ventos", já conhecidas de seu próprio repertório.

Idealizados por Monique Gardenberg, em cocuradoria com Toni Platão, os espetáculos estrearam em novembro do ano passado e agora estarão nas cidades e datas abaixo.

Circuito Cultural Banco do Brasil

Belo Horizonte (Palácio das Artes) 27 a 29 de julho
Rio de Janeiro (Vivo Rio) 2 a 4 de agosto
Brasília (Teatro Nacional) de 8 a 10 de agosto
Porto Alegre (Teatro do Sesi) 14 a 16 de agosto
Salvador (Teatro Castro Alves) 24 a 26 de agosto

Fliporto - Festa Literária Internacional



A abertura da Fliporto 2012 será com um recital poético de Maria Bethânia, num espetáculo inédito em Pernambuco. 




"Bethânia e as Palavras" abrirá o evento na noite do dia 15 de novembro em Olinda.

5 de julho de 2012

Circuito Cultural Porto Seguro




"Vem de muito tempo a ligação de Maria Bethânia com as palavras. Desde o colégio em Santo Amaro, quando seu professor Nestor Oliveira a ensinou, assim como a seu irmão Caetano Veloso, a ouvir poesia. Esta paixão pelas palavras ela levou para os palcos, nos textos que sempre recitou em seus espetáculos – desde o famoso show de estreia no Teatro Opinião, em 1965.
E é esta relação com as palavras que Bethânia vai mostrar durante o show “Bethânia e as Palavras”, com leitura de poemas e textos escolhidos por ela, com os quais tem intimidade e que foram importantes para sua vida. Neste projeto, contou com a colaboração de Hermano Vianna e Elias Andreatto. Mesclando leitura e música, com canções pouco usuais em seu repertório, será acompanhada do violonista Luiz Brasil e do percussionista Carlos Cesar.

O projeto começou em Minas, no ano passado, quando Bethânia foi convidada pela UFMG para participar do ciclo de conferências Sentimentos do Mundo. Logo em seguida realizou outras leituras na Casa do Saber/RJ, PUC/RJ, no Itamaraty/Brasília (para o Encontro Mundial dos Países de Língua Portuguesa) e, mais recentemente, na Casa Fernando Pessoa, em Portugal, como retribuição à Ordem do Desassossego que recebeu com a imortal Cleonice Berardinelli por ser, no Brasil, uma das maiores divulgadoras do legado de Fernando Pessoa.

Agora, pela primeira vez em teatro, Bethânia lerá poetas e escritores de todas as gerações: Guimarães Rosa, Manuel Bandeira, Cecília Meireles, Ramos Rosa, Sophia de Mello Breyner Andersen, o moçambicano José Craveirinha, Padre Antonio Vieira, Caetano Veloso, Fausto Fawcet, Ferreira Gullar, entre muitos outros, entremeados por trechos de conhecidas canções brasileiras e portuguesas como ABC do Sertão (Luiz Gonzaga), Romaria (Renato Teixeira), Último Pau de Arara (J. Guimarães/Venâncio/Corumbá), Estranha Forma De Vida (Amália Rodrigues), Marinheiro Só (domínio público/adaptação Caetano Veloso), Dança da Solidão (Paulinho da Viola) e Menino de Jaçanã (Luis Vieira/Arnaldo Passos).

Maria Bethânia reconhece que dizer poesia, hoje em dia, “neste mundo de corre-corre”, é “um desafio”, mas também, “uma ideia que comove e atrai”. E Fernando Pessoa, o poeta da sua vida, não fica de fora. “É a minha tradução mais fiel”, afirma, acrescentando: “Suporta minha respiração, minha cadência e o ritmo desassossegado do meu coração”. O poeta é lembrado com pungentes poemas, como o Poema do Menino Jesus, de Alberto Caieiro, popularizado pela intérprete a partir do show Rosa dos Ventos; e Ultimatum, de Álvaro de Campos, que soa impressionantemente atual desde sua leitura no show Dentro do Mar tem Rio."

Ficha Técnica:
Direção: Elias Andreatto
Colaboração: Hermano Vianna
Violonista: Luiz Brasil
Percussionista: Carlos César

Circuito Cultural Porto Seguro
Espetáculo "Bethânia e as Palavras" – Leitura Poética
Dias: 07 e 08 de Julho
Horários: sábado, às 21h, e domingo, às 19h
Local: Teatro Universitário - Av. Fernando Ferrari, 514, campus da Ufes, Goiabeiras, Vitória
INGRESSOS ESGOTADOS

Fonte: http://www.folhavitoria.com.br